sexta-feira, 14 de março de 2014

QUE FIM LEVOU? (O Ensaio de Thaíz Schmitt para a Playboy)

            O jornalista Milton Neves se notabilizou por transformar besteira em notícia.
            Contudo, ao se unir a retórica de Mauro Beting – seu colega, na Rádio Bandeirantes – com o axioma que José Simão – o colunista da Folha de São Paulo – perpetrou (de que o Brasil é o país da piada pronta), se conclui que, em território nacional, não há uma notícia que não seja besteira.
            E assim, o dito se tornou o guardião do segmento futebolístico da crônica esportiva brasileira. Ao rebatizar a ideia de “antes & depois” com o nome de “Seção ‘Que Fim Levou?’”. Na qual, por meio do veículo em que se empregue, veicula as fotos, no auge e na decrepitude, de ex-jogadores e alguns jornalistas no meio.
            Todavia, na edição de Nº 463 da Playboy de dezembro de 2013, a publicação celebrou seus 60 anos com um exercício subjetivo do gênero.
            Primeiro, com a evolução estética de Thaíz Schmitt, a estrela do mês. Que, em dezembro de 2008, em companhia de Ana Lúcia e Márcia Spézia, nas páginas principais da publicação debutou. E que, num hiato de cinco anos, migrou de uma silhueta graciosamente robusta para uma agressivamente enxuta.
            Em segundo, devido à releitura que o fotógrafo Marlos Bakker faz das fotos históricas da publicação.
            A começar pela capa. Que revive a edição de dezembro de 1982. Em que a Xuxa exibe seu lombo. Uma bunda que, no caso de Thaíz, é do tipo que toda mulher deveria ter. Ou se conformar com o fato de que todo homem sempre quererá possuí-la.
            Depois, como na edição de agosto de 1995, em que Adriane Galisteu aparece “barbeando” seus pelos pubianos, Thaíz surge em uma pose que visível torna o piercing que lhe orna a vulva.
            Em relação às fotos de novembro de 2000, tal qual, Scheila Carvalho o fez, Thaíz interage com uma goma de mascar, de modo a simular o desfecho de uma felação.
            Entretanto, as fotografias tomam um rumo mais épico do que libidinoso. Com referências fracas a Marilyn Monroe, em dezembro de 1953, à Claudia Liz, em agosto de 1991, Anna Nicole Smith, em junho de 1993, Pamela Anderson, em julho de 2001, e Joana Prado (a, então, Feiticeira), em dezembro de 1999.
            Agora, quanto ao material de agosto de 1999, como Deborah Secco, ela demonstra não ter reserva em relação ao arejamento explicito da vagina.
            Consequentemente, em referência ao ensaio de novembro de 1984, é reeditada a foto polêmica de Christiane Torloni. A qual, à época, fez muito sujeito atento jurar que viu, entre o sombrio rego da cuja, um excitante ânus. E, em que, para os atentos da atualidade, também há a imagem de um delirante ânus.
            Em seguida, há uma sequência que, de novo, apenas serve para “encher (ou esvaziar) linguiça”. Com alusão à Alessandra Negrini, em abril de 2000, à Cindy Crawford, em julho de 1988, à Suzana Alves (a, então, Tiazinha), em dois momentos, em março de 2000, à Naomi Campbell, em dezembro de 1999, à Karina Bacchi, em dezembro de 2006, Cleo Pires, em agosto de 2010, e Mariette, em novembro de 1988.
            Então, há a “podolatria” de outubro de 1999. Quando Angela Vieira chupou o próprio hálux. E que, no caso, presta para que se possa apreciar o piercing de Thaíz.
            Por fim, há uma menção à Ellen Rocche, em novembro de 2001, e o momento em que Thaíz torna esquecível a inesquecível bunda de Juliana Paes, de maio de 2004.



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