quarta-feira, 22 de junho de 2016

Coluna Rio Sanzu: ASCENDENDO À LUZ (A Mensagem dos Anjos - Versão 001)

            No livro de Zacarias, há uma mostra de como os anjos se comunicam, em 01:12-14: “E o anjo do Senhor acudiu: ‘Senhor dos Exércitos, até quando ficarás sem mostrar compaixão por Jerusalém e pelos povoados de Judá, contra os quais ficaste irado há setenta anos?’ Então, ao anjo que falava comigo o Senhor falou palavras de benção, palavras de ternura. E o anjo que comigo falava disse-me: ‘Grita: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tenho enorme paixão por Jerusalém, por Sião!”
            Ou seja, em um primeiro momento, o anjo atua como um intermediário entre Deus e o profeta. E, em um segundo lance, o profeta fecha o elo entre Deus e o homem.
            Dado que os sinais que vem do cosmo precisam ser decodificados, a fim de se tornarem úteis aos terráqueos.
            Por isso, enquanto o radiotelescópio do Projeto SETI, lá na cidade de Arecibo, em Porto Rico, em um instante de “pachucagem ‘chicana’”, não for alterado para captar sinais de “luz”, só se escutará o silêncio.
            Ou só se crê que os ternos “luz” e “trevas”, que são cantados em prosa e verso nas Sagradas Escrituras, se resumem a uma linguagem figurada?
            Contudo, enquanto a tecnologia não é adaptada a tal finalidade, cabe se habilitar a receber a mensagem dos anjos por meio da abertura dos chakras.
            O que se consegue ao se isolar o “si” do “eu” através de uma profunda meditação. Onde o universo se condensará em uma densa massa de luz branca. Como um orbe. Para, então, ao se valer de qualquer recurso virtual ou real, fazer com que cada chakras vibre na frequência de uma nota musical.
            Com o coronário respondendo a Dó, o frontal a Ré, o laríngeo a Mi, o do coração a Fá, o do umbigo a Sol, o do baço a Lá e o básico a Si.
            Porém, alguns entraves mentais podem turvar a coisa, ao assombrarem o instante em questão.
            Surgindo como pensamentos que se desprenderam de algum lugar perdido da memória.
            Pois são os efeitos colaterais provenientes de um desenvolvimento errado.
            De uma vida em que mais se aporrinhou a “mufa” com bobagens do que a aproximou da Verdade.
            Tanto que, em “O Caminho da Felicidade”, que foi publicado em 2014, o Mestre Okawa trata de uma circunstância aproximada na seguinte linha: “... quando se manifesta, a inveja na verdade funciona como um obstáculo, impedindo que você se aproxime da sua meta”.
            Ou seja, a referência compromete e preferência.
            O que, tal qual como a sina do Ouroboros, passou a ser agravado, a partir do século XVIII, com o advento do Iluminismo. Que, praticamente, desmantelou a Verdade ao estabelecer um cisma entre a ciência e a religião.
            Como por Olavo de Carvalho, no artigo “A Igreja Humilhada (1)” – que foi apregoado no Diário do Comércio de 24 de julho de 2015 –, é ressaltado: “Talvez o traço mais característico da modernidade seja precisamente a coexistência enervante em ter uma ciência sem espiritualidade e uma espiritualidade sem base material”.
            Encontrando eco no livro “As Leis da Justiça”, de 2016, no trecho em que o Mestre Okawa explana: “Se houver uma infiltração de ideias que rejeitem essas duas como se fossem meras ilusões e superstições do tempo antigo, ela deve ser considerada equivocada”.
            Dado que a ciência não está (como nunca esteve) livre de ter a sua resiliência testada pelo extremismo religioso.
            E, assim, se pode precipitar rumo à transcendência.
            Como por Roberto Carlos, na canção “Eu Quero Apenas” – cuja autoria divide com Erasmo Carlos e que consta no seu álbum de 1974 –, é dito: “Quero levar o meu canto amigo / A qualquer amigo que precisar”.
            Tanto que, em “As Leis da Justiça”, se menciona: “... é importante criar uma sociedade que permita a pessoas de várias origens, independente de seu nível de desenvolvimento, continuarem alimentando seus sonhos de criar uma utopia”.
            Para tal, então, sendo necessário se valer do primeiro reflexo causado pela “luz”: que é o enriquecimento do tráfego de informações.
            Que, em “O Caminho da Felicidade”, se abeira da seguinte forma: “Nossos sistemas de comunicação espalham mensagens pelo mundo em segundos. Temos sorte de estarmos nesta época, pois, agora, a Verdade pode tocar mais pessoas do que era possível no passado”.
            Assim, dando profundidade àquilo que, em 1973, foi exposto através da versão cinematográfica da ópera rock “Jesus Cristo Superstar”. Que, sob a direção de Norman Jewison, como uma profecia, soa na voz de Judas Iscariotes – então, interpretado por Carl Anderson –, quando ele, após a ressureição, interpela o ungido mor do cristianismo com os subsequentes versos: “Por que você escolheu uma época tão atrasada / E uma terra tão estranha? / Se você tivesse deixado para depois / Teria falado a toda nação / Pois, em Israel, no ano 04 a. C., não existia um sistema global de comunicação”.




Estou Bem, Meu Anjo! (trailer)
De Hideto Sonada
(Japão / 2016)





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