quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Da Série "Sonetos Para a Juventude": DEPOIS DO FIM DA PONTE

            A Lua crescente me fulmina a vista
            No momento em que chega um novo outono
            Pois brilha, lá no céu, como um enfeite
            Cuja cor é tão branca quanto o leite

            Quando o gelado vento sudoeste
            Pelas planas vias vai, por fim, passando
            E, assim, indo do canto mais seguro
            Ao interior do beco mais obscuro

            E logo que, de Santos, eu reparo
            Que sobre a negridão que ofusca a serra
            A interessante Lua devagar erra

            Eu decido embarcar num Mustang preto
            Pra, sem pressa, guiar, rumo ao horizonte
            E encontrá-la, depois do fim da ponte

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